Tags: educação, educação ativa, ensino-aprendizagem, inovação educacional, tecnologias educacionais
Que o mundo está mudando muito rápido, todos nós conseguimos perceber. Essa mutabilidade constante se intensifica, gradualmente, à medida que novas tecnologias surgem. Nesse avanço, a educação não pode ficar de fora, por isso, as Metodologias Ativas da Educação são importantes aliadas para uma educação inovadora, capaz de acompanhar o cenário tecnológico global.
Conforme pontua Santos (2019), o termo Metodologia Ativa pode ser entendido como um conceito focado no dinamismo e nas capacidades de criação e reflexão dos estudantes, que são levados a experienciar – por meio de práticas sociais – atividades desafiadoras; processos eficientes de construção de saber e situações reais de estímulo ao conhecimento.
Do ponto de vista prático, a Metodologia Ativa se define pela relação necessária que traça entre os conceitos de cultura, sociedade e escola. Essa união faz com que os aprendizes desenvolvam criatividade, pensamento crítico e autonomia; qualidades indispensáveis para serem exploradas nos desafios da vida na era digital.
Pensando nisso, neste artigo, apresentamos 3 modalidades de metodologias ativas e as maneiras de como implementá-las na escola.
O universo dos games já toma conta do mundo, sendo adotado por jovens e crianças como forma de distração. Entretanto, mais do que uma atividade lúdica, os games podem ser usados como uma ferramenta de ensino, pois o desenvolvimento de jogos educacionais é uma tendência que se solidifica cada vez mais na atualidade, especialmente pela sua capacidade de tornar os conhecimentos tangíveis e divertidos.
Jogos educativos são capazes de despertar nos alunos (de acordo com as faixas etárias específicas) os seguintes benefícios: desenvolvimento do raciocínio lógico, capacidade de resolução de problemas, interpretação de múltiplos cenários, organização de atividade em etapas e, por fim, aprendizado orientado a resultados.
Assim, o professor abre espaço para uma nova forma de ensinar, visando a integração do universo da criança ao universo da escola. Muitos games para criança já estão no mercado e, além disso, em sua grande maioria, possuem baixo investimento. É importante, no entanto, que a escola se prepare para esse tipo de trabalho, buscando recursos como computadores, tablets e acesso à internet, pois dessa forma é possível unir a potencialidade dos games à tecnologia.
A transversalidade está diretamente ligada às diretrizes pedagógicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Para Menezes (2022), esse termo relaciona-se à associação consciente entre conhecimentos teóricos e saberes práticos a serem trabalhados de maneira conjunta e reflexiva, especialmente pela adoção de práticas de pesquisa que devem ser ensinadas aos alunos.
Assim, o termo transversalidade diz respeito à busca contínua por elucidar temas diferentes daqueles comumente observados dentro da sala de aula convencional. Ou seja, essa modalidade de conteúdo não se limita à aprendizagem de um recorte específico de conteúdos educacionais, as famosas disciplinas: língua portuguesa, matemática, geografia, história… De modo amplo, a transversalidade vai além disso e busca expandir os olhares para temáticas amplas e orientadas à vida, permitindo uma integração real com a vida dos(as) estudantes por meio de pesquisas sérias e estruturadas.
Dessa maneira, é possível elencar aqui algumas das principais temáticas transversais que podem ser observadas e contextualizadas na escola, por meio de pesquisas direcionadas pelos próprios aprendizes: Questões de Saúde pessoal e universal; Conhecimentos de ética cidadã; Temas relacionados às mudanças climáticas e meio ambiente; Discussões relacionadas à educação sexual e questões de educação sexual; e Observações sobre a pluralidade de manifestações e produções culturais do Brasil.
Como fica evidente até aqui, a proposta visa a busca por uma aprendizagem mais efetiva, em que o aluno consiga relacionar os temas e colocá-los em prática em sua vida. Trata-se, também, da ruptura com o modelo tradicionalista de ensino e estímulo ao pensamento crítico, já que, aqui, o profissional da educação é um mediador do conhecimento, enquanto a criança é a protagonista na construção do saber. Por esse motivo, é papel da escola adotar novas posturas capazes de viabilizar esse trabalho conjunto com todos os profissionais.
A aprendizagem Baseada em Problemas (ABP | PBL – do inglês Problem-based Learning) pode ser entendida enquanto um método de ensino focado em uma situação-problema real, ou fictício com embasamentos reais, é o que pontua Santos (2019). Essa prática metodológica estimula o desenvolvimento do pensamento crítico e potencializa a capacidade dos estudantes de trabalharem com problemas complexos baseados na vida real.
Nesse modelo pedagógico, o professor é responsável por nortear os alunos para as possíveis soluções dos problemas sem, no entanto, serem os detentores de todo conhecimento. Ou seja, os professores apenas dão o suporte para que as crianças sejam autoras de suas próprias soluções, soluções estas que devem ser criativas e engajadas com a sociedade em que vivem. Por isso mesmo, os alunos são os agentes ativos da mudança e da aprendizagem, e o conhecimento, por sua vez, gira em torno da inovação por eles gerada.
Já que problemas reais pedem soluções reais, o uso das metodologias ativas com foco na Aprendizagem Baseada em Problemas também volta-se para o preparo do jovem para o mercado de trabalho. A prática de aplicar, em sala de aula, métodos presentes no dia a dia das corporações desperta na criança insights inovadores para entender como funcionam os espaços tecnológicos. Essa afinidade que a criança despertará para as práticas presentes em grandes empresas, possibilitará uma formação mais sólida que o levará a colher importantes frutos no futuro.
Por isso, o professor deve buscar recursos que visem uma forma de ensino-aprendizagem em que o aluno também se torne propositor de seu conhecimento. Algo complexo e desafiador, mas que tenha o potencial de proporcionar resultados positivos.
Assim, cabe aos gestores escolares, aos professores, e a toda comunidade escolar, o ofício de trabalhar para a construção consciente desse futuro educacional. Pensando nisso, temos uma excelente notícia para dar: se você está em busca de um ensino qualificado e conectado com as práticas elencadas neste artigo, então precisa conhecer a Dulino.
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